Pesquisa aponta liderança de Zucco na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul

Uma nova pesquisa eleitoral, divulgada pela Paraná Pesquisas na quarta-feira (19.mar.2025), apontou que, caso as eleições para o governo do Rio Grande do Sul fossem realizadas hoje, o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL) lideraria as intenções de voto, consolidando-se como o principal nome da direita no estado. Ele aparece com 27,4% da preferência do eleitorado, enquanto seus principais concorrentes, Juliana Brizola (PDT) e Edegar Pretto (PT), somam 21,2% e 21,0%, respectivamente.

O levantamento também mostra Gabriel Souza (MDB) com 9,2%, Paula Mascarenhas (PSDB) com 4,3% e Augusto Nardes (Arena) com 2,3%. Além disso, 10,7% dos eleitores afirmaram que votarão em branco ou nulo, enquanto 3,9% não souberam ou não responderam.

A pesquisa não incluiu o atual governador Eduardo Leite (PSDB) entre os candidatos, o que abre espaço para uma nova configuração política no estado.


Zucco lidera e consolida avanço do bolsonarismo no RS

O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL) se destaca como o principal nome da direita no Rio Grande do Sul, refletindo o crescimento do conservadorismo no estado. Filiado ao Partido Liberal, o mesmo do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele tem forte apoio do eleitorado bolsonarista e de setores ligados à segurança pública.

Em sua atuação na Câmara dos Deputados, Zucco tem pautado projetos voltados para a valorização das forças de segurança, o combate à criminalidade e a defesa de pautas conservadoras. Além disso, sua postura combativa contra a esquerda o tornou uma figura de destaque entre apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.

Com 27,4% das intenções de voto, Zucco parte na frente na corrida pelo Palácio Piratini, e seu desempenho na pesquisa sugere que a direita pode continuar forte no estado nas eleições de 2026.


Quem são os principais concorrentes?

A disputa pelo governo gaúcho promete ser acirrada, com outros nomes de peso buscando consolidar suas candidaturas.

Juliana Brizola (PDT) – 21,2%

Neta do ex-governador Leonel Brizola, Juliana Brizola representa a centro-esquerda e tem sua atuação focada na educação, políticas sociais e defesa dos direitos trabalhistas. Como deputada estadual, foi uma das principais vozes do PDT no Rio Grande do Sul e busca manter o legado político da família Brizola, que historicamente tem forte influência no estado.

Edegar Pretto (PT) – 21,0%

Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, Edegar Pretto tem origem no movimento sindical e é um dos principais representantes da esquerda gaúcha. Com base eleitoral ligada ao setor agrícola e movimentos sociais, Pretto aposta na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ganhar força na corrida ao governo estadual.

Gabriel Souza (MDB) – 9,2%

Ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e ex-candidato a vice-governador em 2022 na chapa de Eduardo Leite, Gabriel Souza representa a direita moderada e a continuidade da gestão atual. Seu desafio será se destacar em meio a um cenário polarizado entre bolsonaristas e a esquerda.


O impacto da disputa eleitoral no estado

O cenário político no Rio Grande do Sul reflete a polarização nacional, com a disputa entre a direita conservadora e a esquerda. Zucco, Brizola e Pretto concentram quase 70% das intenções de voto, o que indica que a eleição deve ser decidida entre esses três candidatos.

A liderança de Zucco reforça o crescimento do bolsonarismo no estado, que já teve expressivas votações para Jair Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais. Por outro lado, a esquerda gaúcha, representada por Brizola e Pretto, ainda tem força e deve intensificar sua campanha para tentar reverter o favoritismo do candidato do PL.

Com a exclusão de Eduardo Leite do cenário eleitoral, a corrida pelo Palácio Piratini está aberta, e os próximos meses serão decisivos para definir o rumo da eleição.


Conclusão

A pesquisa mostra um quadro competitivo, com Zucco liderando e consolidando a força da direita no Rio Grande do Sul, enquanto Brizola e Pretto disputam a preferência do eleitorado progressista. A ausência de Eduardo Leite abre espaço para novas lideranças, tornando a eleição de 2026 uma das mais disputadas da história do estado.

Com um cenário indefinido e disputas acirradas, a corrida pelo governo gaúcho promete ganhar ainda mais destaque nos próximos meses.


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